A homepage do Jornalista Alex Medeiros – o “Sanatório da Imprensa” –, de Natal, RN, acolheu, durante algum tempo, um “Fórum Maluco”. Por não poder, na época, controlar as postagens, censurando-as, foi obrigado a acabar com a “festa”. Todo mundo entrava sem se identificar, uma baderna. Em meio à esbórnia, de vez em quando, apareciam bons glosadores e eu próprio andei por lá, dando os meus pitacos. O diacho é que nem me lembro mais quais foram as minhas “produções”. Mesmo assim, recolhi de um velho arquivo alguma coisa que lá se publicava da patota toda:
Vive às custas de sobejo
Vive às custas de sobejo
faz muito mal à imprensa
No meu microscópio vejo
- focando lâmina escura –
uma bactéria impura:
vive às custas de sobejo !
“Jabaculensis Cerejo”
é do grupo “natalensa”...
Dá dor de barriga intensa,
não há purgante que a cure;
contamina – se segure !
–faz muito mal à imprensa !
Tô, por cá, de pica dura
só falta comer o Alex
Tô lambendo a rapadura,
ingeri muito viagra,
hoje o meu pau se consagra
- tô, por cá, de pica dura !
Cruel, faço a estrutura
de como usar meu duplex:
“dura lex, sede lex”,
adoro o cu dos artistas,
- da corja dos jornalistas,
só falta comer o Alex !
Zé Limeira, acuda Alex
- cadê a lista do pó ?
Dura lex sed lex,
sociedade baitola,
da braguilha solte a rola
- Zé Limeira, acuda Alex !
Velho bardo prafentex,
poeta do meu xodó.
Vindo de Bodocongó,
passe aqui na minha terra
pra ver se a canalha berra:
“Cadê a lista do pó ?!”
Na minha folha, “Seu” Rocas,
tu não entras pois és pobre
Os chifrudos, as dondocas
- apenas quem está na moda –
só “acontecem” (é foda!)
na minha folha, “Seu” Rocas !
Nesse rol de badalhocas
não podes nunca, meu “nobre”,
penetrar ! Se não tens cobre,
és preto, feio - e até fedes !
Nem mesmo com o “Zé Praxedes”,
tu não entras, pois és pobre !
Vão lavar muita sujeira
no velho Beco da Lama
Vai pintar muita zoeira
nessa invenção de Allan Pôla?
Buceta, pau, muita rola,
vão lavar muita sujeira !
Não tem nada ! na Ribeira
pintei-o-sete, fiz fama !
- Meu peito, agora, reclama
aquela lembrança grande:
vou beber com Alexandre
no velho Beco da Lama !
Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro
Faz dias, observando,
por cá, do meu promontório,
na baixa do Sanatório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no cu do outro, certeiro...
É um enxame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !
Quero ser publicitário
chupar nas tetas do Estado
Não posso mais ser otário,
viver na merda em que vivo;
preciso ser mais ativo,
quero ser publicitário !
Tenho inveja do cenário,
rôo as unhas, tô pirado,
fico sonhando acordado,
minha vida desandou
- mas aposto: um dia eu vou
chupar nas tetas do Estado !
Na coluna PortFólio
Alex tá vendo tocha
Por causa do oligopólio
a briga é grande, é de foice
- por isso a ruma de coice
na coluna PortFólio !
Na disputa pelo espólio
tem nego comendo brocha
e a chave-de-roda arrocha
todo dia o colunista
- tão fodendo o nosso artista,
Alex tá vendo tocha !
Serejo, o da “Cena Urbana”,
de “jabá”, gosta demais !
Grandissíssimo sacana,
buchudo, sagaz, escroto;
supiníssimo maroto:
Serejo, o da “Cena Urbana” !
Pose tem ! Mas, não engana
no reino dos animais:
no reino dos animais:
cada dia come mais
na classe dos “reptícios"
deixa rastros, cospe vícios
- de “jabá” gosta demais...!
Eu me chamo Francelina
não sou Cunha nem Preá
Eu me chamo Francelina
não sou Cunha nem Preá
Muita gente me abomina
por Gil Braz ser meu colega...
Nas colunas não sou brega
- eu me chamo Francelina !
Confesso: sou vaselina,
gosto até do François...
Mas se réie ele pra lá
pois não gosto da revista
- não entra na minha lista
não sou Cunha, nem Preá !
por Gil Braz ser meu colega...
Nas colunas não sou brega
- eu me chamo Francelina !
Confesso: sou vaselina,
gosto até do François...
Mas se réie ele pra lá
pois não gosto da revista
- não entra na minha lista
não sou Cunha, nem Preá !
Não és Chico nem Francisco
- és do PT - um traíra
Querendo, queixa-te ao bispo
- sou Francelina, um portento !
Dane-se, cabra nojento,
não és Chico, nem Francisco !
Retornes ao velho aprisco
de cachaça e jandaíra
do escroto beco muquira;
trave o cu, mude o apelido,
pois aqui tu estás fodido,
és do PT – um traíra !
Você já virou o disco
desde o tempo do Marista;
você nunca foi artista,
não é Chico, nem Francisco !
De merda só faz chapisco
reboco e lixo revira;
é puxa-saco de Bira,
é aspone da FIERN,
é devedor do BANDERN
- és do PT – um traíra !
Ivoneide, na Redinha,
eu só conheço o Indormido
Minha cara coleguinha,
não quero ter sua sorte:
morar, eu, na Zona Norte,
Ivoneide, na Redinha !
Nunca armarei a tendinha
nesse burgo poluído,
à beira do tão fodido
Potengí nos estortores...
- Daí, dos muitos horrores,
eu só conheço o Indormido !
Eu me chamo Francelina
Sou bem melhor que vocês
Sou puta desde menina,
já dei o cu na Ribeira
mas, hoje, sou de primeira
- eu me chamo “Francelina” !
Agora, sou gente fina,
falo francês, falo inglês...
Muita jabá, todo mês,
recebo da minha lista
- sou fina, sou colunista,
sou bem melhor que vocês...!
O “Sanatório” é usina
de muito cabra safado,
de muito “honesto” encubado
- eu me chamo Francelina !
Faço glosa fescenina,
danço meus cateretês
e nos meus jabaculês
cubro bem minhas apostas
- se fodam, bando de bostas,
sou bem melhor que vocês !
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