sábado, 9 de dezembro de 2006

O FÓRUM DO SANATÓRIO










OS APÓCRIFOS DO
FÓRUM MALUCO
A homepage do Jornalista Alex Medeiros – o “Sanatório da Imprensa” –, de Natal, RN, acolheu, durante algum tempo, um “Fórum Maluco”. Por não poder, na época, controlar as postagens, censurando-as, foi obrigado a acabar com a “festa”. Todo mundo entrava sem se identificar, uma baderna. Em meio à esbórnia, de vez em quando, apareciam bons glosadores e eu próprio andei por lá, dando os meus pitacos. O diacho é que nem me lembro mais quais foram as minhas “produções”. Mesmo assim, recolhi de um velho arquivo alguma coisa que lá se publicava da patota toda:




Vive às custas de sobejo
faz muito mal à imprensa

No meu microscópio vejo
- focando lâmina escura –
uma bactéria impura:
vive às custas de sobejo !
“Jabaculensis Cerejo”
é do grupo “natalensa”...
Dá dor de barriga intensa,
não há purgante que a cure;
contamina – se segure !
–faz muito mal à imprensa !
Tô, por cá, de pica dura
só falta comer o Alex


Tô lambendo a rapadura,
ingeri muito viagra,
hoje o meu pau se consagra
- tô, por cá, de pica dura !
Cruel, faço a estrutura
de como usar meu duplex:
“dura lex, sede lex”,
adoro o cu dos artistas,
- da corja dos jornalistas,
só falta comer o Alex !

Zé Limeira, acuda Alex
- cadê a lista do pó ?


Dura lex sed lex,
sociedade baitola,
da braguilha solte a rola
- Zé Limeira, acuda Alex !
Velho bardo prafentex,
poeta do meu xodó.
Vindo de Bodocongó,
passe aqui na minha terra
pra ver se a canalha berra:
“Cadê a lista do pó ?!”

Na minha folha, “Seu” Rocas,
tu não entras pois és pobre

Os chifrudos, as dondocas
- apenas quem está na moda –
só “acontecem” (é foda!)
na minha folha, “Seu” Rocas !
Nesse rol de badalhocas
não podes nunca, meu “nobre”,
penetrar ! Se não tens cobre,
és preto, feio - e até fedes !
Nem mesmo com o “Zé Praxedes”,
tu não entras, pois és pobre !


Vão lavar muita sujeira
no velho Beco da Lama
Vai pintar muita zoeira
nessa invenção de Allan Pôla?
Buceta, pau, muita rola,
vão lavar muita sujeira !
Não tem nada ! na Ribeira
pintei-o-sete, fiz fama !
- Meu peito, agora, reclama
aquela lembrança grande:
vou beber com Alexandre
no velho Beco da Lama !



Só vejo gente miando
tudo doido por dinheiro

Faz dias, observando,
por cá, do meu promontório,
na baixa do Sanatório,
só vejo gente miando !
É um e outro botando
no cu do outro, certeiro...
É um enxame, um vespeiro,
é coice pra todo lado
- um puteiro desgraçado,
tudo doido por dinheiro !

Quero ser publicitário
chupar nas tetas do Estado

Não posso mais ser otário,
viver na merda em que vivo;
preciso ser mais ativo,
quero ser publicitário !
Tenho inveja do cenário,
rôo as unhas, tô pirado,
fico sonhando acordado,
minha vida desandou
- mas aposto: um dia eu vou
chupar nas tetas do Estado !

Na coluna PortFólio
Alex tá vendo tocha

Por causa do oligopólio
a briga é grande, é de foice
- por isso a ruma de coice
na coluna PortFólio !
Na disputa pelo espólio
tem nego comendo brocha
e a chave-de-roda arrocha
todo dia o colunista
- tão fodendo o nosso artista,
Alex tá vendo tocha !



Serejo, o da “Cena Urbana”,
de “jabá”, gosta demais !


Grandissíssimo sacana,
buchudo, sagaz, escroto;
supiníssimo maroto:
Serejo, o da “Cena Urbana” !
Pose tem ! Mas, não engana
no reino dos animais:
cada dia come mais
na classe dos “reptícios"
deixa rastros, cospe vícios
- de “jabá” gosta demais...!






Eu me chamo Francelina
não sou Cunha nem Preá




Muita gente me abomina
por Gil Braz ser meu colega...
Nas colunas não sou brega
- eu me chamo Francelina !
Confesso: sou vaselina,
gosto até do François...
Mas se réie ele pra lá
pois não gosto da revista
- não entra na minha lista
não sou Cunha, nem Preá !




Não és Chico nem Francisco
- és do PT - um traíra



Querendo, queixa-te ao bispo
- sou Francelina, um portento !
Dane-se, cabra nojento,
não és Chico, nem Francisco !
Retornes ao velho aprisco
de cachaça e jandaíra
do escroto beco muquira;
trave o cu, mude o apelido,
pois aqui tu estás fodido,
és do PT – um traíra !


Você já virou o disco
desde o tempo do Marista;
você nunca foi artista,
não é Chico, nem Francisco !
De merda só faz chapisco
reboco e lixo revira;
é puxa-saco de Bira,
é aspone da FIERN,
é devedor do BANDERN
- és do PT – um traíra !



Ivoneide, na Redinha,
eu só conheço o Indormido
Minha cara coleguinha,
não quero ter sua sorte:
morar, eu, na Zona Norte,
Ivoneide, na Redinha !
Nunca armarei a tendinha
nesse burgo poluído,
à beira do tão fodido
Potengí nos estortores...
- Daí, dos muitos horrores,
eu só conheço o Indormido !


Eu me chamo Francelina
Sou bem melhor que vocês


Sou puta desde menina,
já dei o cu na Ribeira
mas, hoje, sou de primeira
- eu me chamo “Francelina” !
Agora, sou gente fina,
falo francês, falo inglês...
Muita jabá, todo mês,
recebo da minha lista
- sou fina, sou colunista,
sou bem melhor que vocês...!




O “Sanatório” é usina
de muito cabra safado,
de muito “honesto” encubado
- eu me chamo Francelina !
Faço glosa fescenina,
danço meus cateretês
e nos meus jabaculês
cubro bem minhas apostas
- se fodam, bando de bostas,
sou bem melhor que vocês !





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