segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

EM NOITE DE LUA CHEIA...

Foto/Web


Antoniel, meu comandante da madrugada.
Bom dia, esse menino!
O poema, como sempre acontece, vindo da sua pena, é bonito. A mensagem, mais uma vez, continua erótica, taradona.
Vosmecê - acho - peca por pensar só "naquilo", repetidamente, ano acima e ano abaixo, nessa única direção, pomba erguida, mulher gemendo, clicando madrugada à dentro (epa!).
Henrique Castriciano, em 1918, no prefácio do "Gérmen", passou um carão em Othoniel (que, à época, tinha apenas 23 anos, VINTE-E-TRÊS, repito) no sentido de que tomasse tenência em relação ao mulherio e passasse a se preocupar mais com a Natureza, com o mar, o céu, com o social e outras milongas mais que não xota, xota, xota, e xota...
O chorão da "Praieira" obedeceu, maneirou a barra e, parece, se deu bem, de lá para cá. E nunca deixou de apreciar a fruta, não !
Tome tenência e me queira bem. Mais, nada.
Abraço,
Laélio

Fode mais do que uma paca
em noite de lua cheia


Ele é doido por tabaca,
é um jumentinho andaluz...
E come, ainda, alguns cus
- fode mais do que uma paca !
Dia e noite o bicho ataca,
dá muito serviço à peia...
Se cair na sua teia
qualquer fêmea – tudo indica,
vai engolir muita pica,
em noite de lua cheia !


Laélio/2005



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