sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

ÍNDIO APERREADO NA CONFEITARIA CISNE












(Foto Arquivo)
De: Diógenes C. Lima
Data: Tuesday, July 29, 2003 10:53:55
Para: Laélio Ferreira de Melo
Assunto: Rimas de mãe e de índio

Laélio,

Você merece mais uma dúzia de cerveja, com nosso querido Ítalo e comigo tentando substituir Zé Américo. Excelente a glosa precursora, de quase meio século. Voltei a Otoniel graças a você. Obrigado.

-------Mensagem original-------

De: Laélio Ferreira de Melo
Data: Monday, July 28, 2003 12:11:09
Para: Diógenes da Cunha Lima;
Assunto: Rimas de "indio" e de "mãe"...


Diógenes.

Meu saudar.

Nos idos de 1955 - tempos de Atheneu, eras da “Confeitaria Cisne” e sábados de meio-expediente -, valendo “Teutônia” gelada servida por Zé Américo, mereci, como prêmio, uma dúzia delas, de casco verde, por haver glosado o mote abaixo (com “índio” e “mãe”, Deus nos acuda !):

"Reconheci que o índio
não sabia dizer “mãe” !"


G L O S A :




Desejo que a morte guinde-o
oh quem fez tão rude verso,
mote difícil, perverso
- “Reconheci que o índio” !
Direi para o bugre: -“ Brinde-o
com sopapos, não estranhe !
- Você mentiu, se acanhe,
ao dizer que o coitado
do selvagem apalermado
não sabia dizer “mãe” !


Do autor do mote, não lembro mais o nome. Na “comissão julgadora”, estavam Esmeraldo Siqueira e Érico Hackradt. As cervejas tomei em companhia de Ítalo Pinheiro, então meu colega do TCU, e Luisinho Doblecheque, Rei Momo, Primeiro e Único...
Abraço.

Laélio Ferreira de Melo

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